sexta-feira, 18 de julho de 2008

A terra do nunca

Hoje estava jogando conversa fora com meus pais. Algo sobre pessoas com problemas sexuais, problemas amorosos... Sou meio linguaruda e adoro comparar minha vida com o alvo da análise. Soltei um comentário.
Acho que as pessoas estão sempre tão cheias de conselhos. Sempre prontas a rotularem você. Sempre prontas a dizerem que já viveram mais e se viveram mais sabem o que tem "Pela frente". Que bosta! Criem asas pessoal! Saiam das crisálidas que seus paradigmas criaram para vocês!
Decidi dizer que vivo na terra do nunca: Uma terra onde as pessoas não crescem, vivem aventuras todos os dias, enfrentam inimigos terríveis; mas simplesmente vivem. Se preocupam de sentir com intensidade cada momento. Eu me preocupo com isso. Vamos parar de tentar nos encaixar, tentando distorcer as sementes lindas que temos em nosso coração. Vamos amar mais! E amar com intensidade! Nós trabalhamos com intensidade, odiamos com intensidade, e amamos com dúvidas. Putz, que saudade do meu amor...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Primeiras Impressões.

Não gosto muito desta coisa de computador. Eu sei, é bizarro, pareço uma velha falando assim... Então, porque ter um blog?
Isso é interresante... Bem, este domingo li uma matéria sobre blogueiros, e como eles próprios tinham as mais diversas explicações sobre por que ter um blog. Todas as explicações e apenas uma: Gostar de escrever.
Se a questão é apenas escrever, então porque não o velho diário?
Sempre gostei de escrever. Pequenos contos, histórias fantásticas. Minha mãe, ou melhor, minha psicanalista, diz que eu penso demais. Pode até ser verdade. Acho que não gosto de sensação de deixar alguma coisa passar, só isso. Tenho a vontade de otimizar o tempo, mesmo que ache esta palavra fria demais, para quem está definindo seu way of life. De qualquer forma, vamos voltar a vaca fria...
Por não o velho diário? Poderia começar dizendo que a configuração do blog permite uma organização de meus pensamentos e contos. Acho isso legal e vou começar a me mover neste sentido.
Não consigo deixar de sorrir ao postar esta última parte.
Decidi ter um blog pelo mesmo motivo que leva os seres humanos a se aglomerarem em cidades, a se esbarrem nas ruas e copiarem a moda uns dos outros.
Temos um incrível necessidade de nos auto afirmar. De responder a pergunta: Quem somos nós? Acho que sentimos que estamos mais perto da resposta quando nos comparamos a alguém.
Em última análise, não queremos ficar sozinhos. Queremos ser tocados. Nem que seja através de palavras.