terça-feira, 19 de agosto de 2008

Heroes

Sempre admirei os heróis. Fico cheia de excitação quando assisto a filmes heróicos como "300 de esparta" ou "Coração Valente". Explico...
Acho importante a postura do herói frente ao mundo. O herói é o cara que não se conforma, é o cara que para e pensa: Porque tá todo mundo indo nessa direção? Será que não há uma escolha melhor? O herói é aquele que fita a escuridão enquanto todos desviam o olhar. É aquele que tem um objetivo para sua vida. O herói não se satisfaz em seguir a moda. O herói busca sua própria identidade.
Enfim, o que fascina nos heróis é essa coragem em encarar a realidade e mais, em se considerar um agente da felicidade, da mudança e da paz.
Eu sempre me pergunto: Será que um dia serei um herói?
Claro, boa parte de nós não terá a oportunidade de gritar "This is Sparta!". Nossos tempos são outros. Mas podemos ser ao menos um outro tipo de herói. Podemos ser os heróis de nossas vidas! Não temos o poderio de levantar exércitos contra nossos opressores, mas podemos transformar o nosso dia-a-dia, com nossa força de vontade, nossa fé e alegria...
Acho que vou mudar minha frase; ao invés de me perguntar: Serei um herói? Vou me perguntar: Estou um herói?
O heroísmo não é necessariamente um objetivo a se alcançar. É um estado de espírito. Talvez até Willian Wallace tenha tido seu dia de não herói. Aquele dia em que você está cansado e quer só derreter o cérebro assistindo TV.
Vou me esforçar para, amanhã, acordar uma heroína...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Filhos

Estou pela primeira vez pensando a sério na possibilidade de ter um filho. É um misto de emoções que me assalta, nenhuma delas nobre. Fico pensando se poderei dormir no horário que eu gosto, se poderei continuar fazendo sexo quando quiser, se terei dinheiro para gastar com o que gosto. Materialista hipócrita travestida de religiosa! Por mais que nos esforcemos para absorver valores elevados e altruístas, o que pesa em nossas decisões continua sendo o conforto material. Este domingo fiquei impressionada com uma foto. Nela estava retratado a Angelina Jolie e o Brad Pitt com os gêmeos recém nascidos... Fiquei impressionada com a expressão de deleite e felicidade. E por favor aos espíritos de porco de plantão, tentem deixar de lado pelo menos de vez em quando o ceticismo! Tentem acreditar que o sentimento que eles expressam é sincero. Bom, fiquei impressionada pelo fato de que eles tem uma vida muito mais materialista que a minha. São belos, ricos. Tem acesso a qualquer bizarrice que o ego deles queiram comprar. Ainda assim, eles foram tocados. Ainda que o carrocel em que eles iludem os sentidos seja mais brilhante e mais colorido que o meu, ainda sim eles desviaram a atenção deste culto ao ego, nem que seja por um momento; e apreciaram a maravilha de se gerar um novo ser. Eles pararam o que estavam fazendo, olharam e não se arrependeram! Isso me toca profundamente. Acho que estou convencida de que ter filhos é uma boa coisa... Sair desta concha de egocentrismo deve ser muito bom...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A terra do nunca

Hoje estava jogando conversa fora com meus pais. Algo sobre pessoas com problemas sexuais, problemas amorosos... Sou meio linguaruda e adoro comparar minha vida com o alvo da análise. Soltei um comentário.
Acho que as pessoas estão sempre tão cheias de conselhos. Sempre prontas a rotularem você. Sempre prontas a dizerem que já viveram mais e se viveram mais sabem o que tem "Pela frente". Que bosta! Criem asas pessoal! Saiam das crisálidas que seus paradigmas criaram para vocês!
Decidi dizer que vivo na terra do nunca: Uma terra onde as pessoas não crescem, vivem aventuras todos os dias, enfrentam inimigos terríveis; mas simplesmente vivem. Se preocupam de sentir com intensidade cada momento. Eu me preocupo com isso. Vamos parar de tentar nos encaixar, tentando distorcer as sementes lindas que temos em nosso coração. Vamos amar mais! E amar com intensidade! Nós trabalhamos com intensidade, odiamos com intensidade, e amamos com dúvidas. Putz, que saudade do meu amor...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Primeiras Impressões.

Não gosto muito desta coisa de computador. Eu sei, é bizarro, pareço uma velha falando assim... Então, porque ter um blog?
Isso é interresante... Bem, este domingo li uma matéria sobre blogueiros, e como eles próprios tinham as mais diversas explicações sobre por que ter um blog. Todas as explicações e apenas uma: Gostar de escrever.
Se a questão é apenas escrever, então porque não o velho diário?
Sempre gostei de escrever. Pequenos contos, histórias fantásticas. Minha mãe, ou melhor, minha psicanalista, diz que eu penso demais. Pode até ser verdade. Acho que não gosto de sensação de deixar alguma coisa passar, só isso. Tenho a vontade de otimizar o tempo, mesmo que ache esta palavra fria demais, para quem está definindo seu way of life. De qualquer forma, vamos voltar a vaca fria...
Por não o velho diário? Poderia começar dizendo que a configuração do blog permite uma organização de meus pensamentos e contos. Acho isso legal e vou começar a me mover neste sentido.
Não consigo deixar de sorrir ao postar esta última parte.
Decidi ter um blog pelo mesmo motivo que leva os seres humanos a se aglomerarem em cidades, a se esbarrem nas ruas e copiarem a moda uns dos outros.
Temos um incrível necessidade de nos auto afirmar. De responder a pergunta: Quem somos nós? Acho que sentimos que estamos mais perto da resposta quando nos comparamos a alguém.
Em última análise, não queremos ficar sozinhos. Queremos ser tocados. Nem que seja através de palavras.